13 de jul. de 2010

A tecnologia foi parar nos túmulos, mas não morreu!

Infelizmente todo mundo tem de enfrentar o inimigo mais temido de todos os tempos: a morte. Por mais que o ser humano tente, não há uma fórmula específica para conseguir a vida eterna. Aliás, é provável que nunca encontrem um meio para viver para sempre.


Por se tratar de algo incontrolável e imprevisível, as pessoas geralmente buscam apenas uma coisa: o descanso apropriado para o ente querido, motivo que incentiva as pessoas a investirem em objetos de luxo para que a pessoa amada tenha um funeral apropriado.

Obviamente, não falaríamos no assunto se não fosse para abordar uma nova tecnologia. Sim, por incrível que pareça existe uma novidade interessante nesta área: a RosettaStone (que não tem relação alguma com a real Pedra de Rosetta).


Para a grande maioria a morte é o fim de tudo, contudo algumas pessoas consideram-na apenas como uma fase de transição. Independente da crença, a morte geralmente traz tristeza ao coração de todos, pois tal acontecimento é inesperado e muitas vezes injusto. Sendo assim, vamos conhecer uma tecnologia que pode fazer a morte ser menos dolorida e que prolongue a memória da pessoa amada.

A tecnologia onde você nunca imaginou

É realmente complicado falar sobre esse assunto, porque é um tema que faz todos refletirem. Normalmente as pessoas preferem lembrar-se da morte apenas quando acontece uma tragédia, pois assim podem curtir a vida com mais tranquilidade.

Todavia existe muita gente preocupada com tais momentos, principalmente as empresas do ramo. Tais companhias atuam numa área complicada, porém fundamental para que as pessoas enfrentem os momentos tristes com o mínimo de preocupação.

Depois de inventarem caixões de diversos formatos, materiais e decorações, investirem em covas com sistema de ventilação e monitoria com câmeras e construírem cemitérios com as mais diversas tecnologias, surge uma ideia inusitada: uma empresa decidiu prolongar a memória dos entes queridos, através da Pedra de Rosetta (nome simbólico para a tecnologia).


Ao invés de você usar uma lápide comum (que mostra apenas o nome e a data da pessoa falecida), é possível usar a Pedra de Rosetta para informar diversos dados sobre a vida do ente querido. Sendo assim, seria possível lembrar-se dos momentos felizes, sem ter de sentir uma tristeza profunda toda vez que você visita o túmulo daquele seu amigo ou parente.

Como funciona?


A Pedra de Rosetta é construída pela empresa Objecs LLC que cria uma lápide dotada de um chip interno. Tal chip pode armazenar informações diversas (como a história, os hobbys e até fotos) da pessoa falecida. O site RosettaStone informa que o chip pode conter mais de mil palavras e uma imagem.

Além da possibilidade de criar uma lápide nova, o consumidor pode optar por uma Pedra de Rosetta para ser instalada em memoriais já existentes. O item tecnológico para túmulos é pequeno e permite que os parentes e amigos acessem aos dados através da internet ou então na própria pedra.

A pedra possui alguns botões que permitem aos visitantes ativarem a comunicação com celulares compatíveis com a tecnologia NFC-RFID. Infelizmente não há informações sobre a possibilidade de trocar dados via Bluetooth, porém é provável que a empresa forneça opções com tal recurso.

Você escolhe

O site oficial da Pedra de Rosetta exibe um comparativo entre a tecnologia fornecida por eles e as lápides comuns. Confira no quadro abaixo as diferenças:

Infelizmente ainda não há uma empresa desse tipo no Brasil, todavia é possível efetuar a compra da nova tecnologia no site oficial da RosettaStone. O preço? Por 195 dólares (quase 400 reais) você pode adquirir a sua Pedra de Rosetta, mas isso não inclui o valor do frete. Aproveite e confira um exemplo na página oficial da RosettaStone.

Matéria cedida por: Baixaki